21.10.08

Lançamento de livro de Oleg Almeida

Lançamento do livro "Memórias dum hiperbóreo", de Oleg Alemida, hoje, às 19 h, na Livraria Timbre, no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro:



4 comentários:

  1. CICERO,



    EU NÃO CONHEÇO ESSE AUTOR (TALVEZ IGNORÂNCIA MINHA) E NEM A SUA OBRA, MAS POSSO ADQUIRIR O LIVRO E PESQUISÁ-LO PARA CONHECER A AMBOS. DE QUE SE TRATA TAL LIVRO? POESIAS? PROSA? ARTE?... SE PUDER AJUDAR-ME NESSE ENTENDIMENTO AGRADEÇO.


    UM ABRAÇO!
    A.NUNES, MACEIÓ/AL.

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  2. Adriano,

    Oleg Almeida é um autor novo em português, embora já tenha escrito em russo, pois nasceu e se criou na Russia. Eis um pequeno texto que escrevi sobre o livro dele:

    O livro de Oleg Almeida fascina desde o título: “Memórias dum hiperbóreo”. “Hiperbóreo” era como os gregos denominavam um povo que, segundo eles, morava além ou acima (hyper) do vento norte (Boréas). Um russo (e Oleg nasceu e se criou na Bielo-Rússia) pode considerar-se hiperbóreo. Entretanto, para os gregos, os hiperbóreos ficavam acima do vento norte, num lugar ensolarado, cujos habitantes viviam vidas paradisíacas. Para Píndaro, não era possível alcançar esse lugar nem por terra nem por mar. E aqui lembro o poeta Gerald Manley Hopkins, para quem era uma felicidade que não houvesse estrada régia até a poesia. “O mundo já devia saber”, dizia ele, “que não se pode alcançar o Parnaso senão voando para lá”. Pois bem, chegamos a esse lugar ensolarado, a esse Brasil para lá da Rússia, e a essa Rússia para lá do Brasil, através da poesia de Oleg Almeida, por vôos que nos levam da Grécia ao Egito, de Corinto a Alexandria, de Tebas a Mileto. Depois desse périplo espaço-temporal, regressamos à mesma Ítaca de onde partimos; regressamos, isto é, ao nosso agora e aqui; mas este se revelou muito mais complexo, rico, denso do que pensávamos antes da partida: e ficamos, como diria John Cage, com os pés um pouco acima do chão.

    Abraço

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  3. CICERO,


    MUITO OBRIGADO!


    COM CERTEZA, IREI COMPRAR O LIVRO!

    ABRAÇOS!
    ADRIANO NUNES, MACEIÓ/AL

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  4. Gostaria de ter ido. Só o estou lendo agora, às quase 21 hs.

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