4.11.07

Curso "A Arte do Poeta"


Inscrições pelo tel. (21) 2286-3299
ou pelo site www.polodepensamento.com.br
Curso iniciando no dia 06 de novembro

O curso pretende investigar a natureza da poesia e a sua relação tanto com as outras artes quanto com a filosofia; interrogar a produção poética contemporânea e reconsiderar a tradição; avaliar a experiência da modernidade e, em particular, a experiência da vanguarda; discutir as dicotomias tradicionais, tais como verso e prosa, inspiração e trabalho, forma e conteúdo, continuidade e ruptura etc.; revisitar as formas e as técnicas de versificação; reproblematizar a relação entre poesia e letra de música e, por fim, questionar o sentido e os caminhos da poesia nos mundos da mídia e da Internet.

06 de novembro O que é a poesia? A poesia na tradição Ocidental. Homero e a poesia oral primária. O mito e o epos.

13 de novembro A natureza do poema escrito. A leitura do poema. A poesia e o juízo de valor. A poesia e o legado da tradição.

27 de novembro A poesia e a música. A poesia e a filosofia. A poesia e os novos meios.

04 de dezembro A poesia e o legado da vanguarda. As formas poéticas. A poesia e a modernidade.

4 aulas às terças-feiras, das 19h30 às 21h30
Valor: R$ 240,00 (50% na inscrição e o restante 30 dias após o início do curso; 10% de desconto no pagamento à vista efetuado até 15 dias antes do início do curso)

POP-Pólo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso, 103 - Jardim Botânico - CEP 22461-060
Tel. (21) 2286-3299 e 2286-3682

7 comentários:

  1. Nos vemos amanhã no curso!

    um abraço,
    Lucas

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  2. Como já havia dito, uma pena estar longe nessas horas. Grande beijo e um excelente curso.

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  3. Também estarei lá, Antonio.
    Grande abraço.

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  4. Se morasse no Rio, iria. BOA SORTE A TODOS, AQUI DE SAMPA.

    05/04/2007 11:13

    Hoje mexendo nas minhas papeladas encontrei rascunhadas umas possíveis livres traduções de John keats (17.06.97) e uma de Paul Valéry. Vejam como é instigante e interessante esse mundo, porque -na semana que passou - eu estava lá no Gabriel Ortiz na biblioteca e um aluno estava com o livro do Keats e eu lhe falei que tinha um poema muito legal que era sobre gato. E aí o Celso brincou mais uma vez comigo e eu lhe falei que iria tentar fazer uma tradução. Mas, Celsinho, já havia feito como segue abaixo. Observação: Livre tradução. O texto inglês quem quiser pode procurá-lo. Tudo com os meus poucos e insuficientes inglês e francês de boulangerie.

    NÃO PROCUREI METRIFICAR. FALTA REVISÃO FINAL. PROCUREI ELABORAR UMA LEITURA NÃO TANTO POÉTICA NO QUE CONCERNE À FORMA. PROCUREI MAIS PELO ATALHO BEIRANDO A PROSA.

    ´Gato, que já adentras o climatério --
    quantos big e minirratos destruiste
    em infindas campanas? Quantos
    pardais roubaste? Crava-me teus verdes olhos reluzentes
    e tuas veludadas orelhas,
    mas não me arranhes ou te insurjas contra mim
    com o teu gentil miado para contar-me de tuas contendas com todas essas guloseimas asquerosas. Pelo contrário, abstém-te contra mim de toda forma de lambeções, asmas e saracoteios de rabos chanfrados. Por muito menos uma governanta estilhaçou um cristal contra as muretas de um palacete. Gato, apesar das muitas quedas, ainda susténs teus sete pêlos macios e brilhantes sobre a morte. ´



    ´Quero prostitutas,
    vinhos e haxixe até eu estertorar de prazer.

    Pois abençoem assim a minha sina.

    Se não,
    deveriam então fazê-lo sem objeções até eu ressurgir
    redivivo e entrelaçado naqueles três cravos da lascívia
    com a minha barba basta
    branca e rajada.

    John Keats


    sou o desconhecido
    eu sou o perfume vivo e amortecido
    que no vento some

    sou o desconhecido
    fragrância ou lume?
    tão somente vindo
    qual nódoa que esfume!

    sou incompreendido?
    para os entendidos
    sou brisa, promessa!

    sou o desconhecido,
    como os teus seios idos
    que esfreguei à beça.

    Paul Valéry

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  5. Olá Cícero,

    Gostei do seu texto no Cronópios, acho que a fisica quantica mudou muita coisa, mostrou que a visão raconalista tem limites. Acho que a idéia de um supremo arquiteto é uma grande furada, a questão é mesmo metafisica, estamos no absoluto, presos a visão dualistica, é só isso que diz a religião.

    Grande Abraço

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  6. Muito bacana a primeira aula.
    Já estou ansioso pela próxima!

    um abraço,
    Lucas

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