3.4.07

Luis Martínez de Merlo

HOMENAJE Y PLAGIO III
(L. M. M.)

Dormir en cama ajena, despertar
en un cuarto al que nunca has de volver,
y en la luz vaga del amanecer
buscar la ropa (¿dónde puede estar

la chupa?), el aro, un calcetín (¿y el par?)
mientras aún duerme el chico aquel que ayer
te sonrió en el bar: ese alfiler
que rara vez se encuentra en um pajar.

Aturdido y cansado ahora al salir
buscando um taxi, vuelves a reír
regustando en los labios su sabor.

Miras gozoso un astro en el azur
y silbas. Bueno está – no, no fue amor... –
perdido el norte, que aún exista el sur.

5 comentários:

  1. caro antonio, gostaria de convidá-lo a visitar o site da ótima revista critério.
    http://www.revista.criterio.nom.br/
    lá, dentre outras coisas, você poderá conferir uma tradução que eu e minha esposa fizemos de um poema de lello voce, poeta contemporâneo italiano.
    http://www.revista.criterio.nom.br/lellovoce_index.htm
    te espero lá!
    abbracci

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  2. É só uma dor,
    Não se incomode não
    Dada ao meu corpo
    Em provação.
    É só uma cor
    De brincadeira,
    A tela inteira
    Do meu amor.
    Que se disfarça,
    Pelo caminho,
    Sol e carinho,
    Nenhum, nenhuma graça.
    É só uma cruz,
    E eu pendurado.
    Amo, apenado,
    Por essa luz.
    Que não clareia,
    Não me demarca,
    No solo, parca,
    A lua cheia.
    Não fique não,
    Essa dor passa,
    E se ela pesa,
    Fale uma reza
    Que eu fique em casa.
    Quando o amor fugiu,
    A lua do céu caiu,
    E nora nos olhos dela,
    Cor amarela.
    Não fique aqui, a fio,
    De sentinela.
    É só uma dor
    Que brincadeira,
    Faltou-me inteira
    Meu grande amor.

    Um abraço
    Naeno

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  3. Tenho um poema que mais ou menos reflete tal sentimento:

    por distração
    Sábado, Janeiro 20, 2007, 05:14 PM

    não quereria escrever para nada
    que não a passar num poema
    aquilo que em mim soa
    (e me faz suar) infinito;
    aquilo que em mim
    se debate, corrói
    e arrebenta.

    não quereria escrever para nada
    que não a devolver num poema
    aquilo que em mim do outro é,
    me fazendo sê-lo.
    não para que ele
    se debata, corroa
    e se arrebente.
    mas para que as palavras,
    assim como outrora,
    infinite-o.


    www.ederfonseca.com.br

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  4. Hola hermano,
    Bueno... acabo de conhecer a sua pessoa ao vivo e entre um pensamento e outro e mais outro e por aí vai, prendi na língua a vontade de continuar a compartilhar, em todo caso deixo aqui a chave para a entrada em minha veia linha tipo sanguineo blog poético!!!
    Obrigada mais uma vez pela troca generosa...
    Narciso vê em si o outro em essência!
    besos
    Daniela do seminário em Sampa...

    http://www.pequenasdosesdoreal.blogspot.com/

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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