tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post8411608021228926920..comments2024-03-15T11:34:24.681-03:00Comments on ACONTECIMENTOS: Carlos Drummond de Andrade: "Não se mate"Unknownnoreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-11184238078808311722016-10-03T21:39:56.560-03:002016-10-03T21:39:56.560-03:00Ele faz a trsiteza valer a pena.Ele faz a trsiteza valer a pena.Joãohttps://www.blogger.com/profile/15075027852858560342noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-54331062083380686872016-05-16T18:06:54.937-03:002016-05-16T18:06:54.937-03:00Que lindo, não conhecia esse poema. Que lindo, não conhecia esse poema. Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/06810679653128482400noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-14673032257549150262012-04-24T14:16:30.110-03:002012-04-24T14:16:30.110-03:00Obrigado por me ter dedicado esse belo poema, Adri...Obrigado por me ter dedicado esse belo poema, Adriano!Antonio Cicerohttps://www.blogger.com/profile/16263107813619900521noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-76627977304307927112012-04-24T13:54:48.923-03:002012-04-24T13:54:48.923-03:00DRUMMOND HUMILHADO
ao menino de itabira
ao poeta ...DRUMMOND HUMILHADO<br /><br />ao menino de itabira<br />ao poeta que se humilha<br />ao homem que veste o traje de gala<br />para a festa que acabou<br />a ti que expõe tuas fragilidades<br />a carne exposta sobre o poema<br />a vertigem da modernidade<br />o homem etiquetado e nu<br />abandonado por deus<br />incapaz de ser deus<br />incapaz de ser e de estar no mundo<br />o josé<br />o carlos<br />o gauche<br />entre a pedra e o bonde<br />entre a flor e a náusea<br />entre o povo e o eu<br />ao poeta rebelado<br />tal qual o anjo decaído<br />tal qual um errante<br />tal qual um dante<br />neste mundo mundo vasto mundo<br />mas que só no mundo das palavras<br />o seu falo e a sua fala se revelam<br />no amor natural<br />na viola de bolso<br />nos contos e crônicas<br />***********************************<br />ao poeta de 7 faces :<br />meu primeiro mestre de poesia<br />meu primeiro mestre de vida<br />tu que se humilhou perante seus contemporâneos<br />e por seu povo e por todos será sempre exaltado<br />tu que era grandioso e se apequenou<br />diante do sentimento do mundo<br />aceitai minha humilde homenagem<br />carlos drummond de andrade<br />aceitai meu verso torto<br /><br /><br />rodrigo tomé<br /><br />Jaguariaíva, 23 de Abril de 2012Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-73224386991209234102012-04-24T10:52:00.687-03:002012-04-24T10:52:00.687-03:00Um poema para alegrar o dia:
"estar na aleg...Um poema para alegrar o dia:<br /><br /><br />"estar na alegria imerso" - Para Antonio Cicero<br /><br />às vezes, o dia é só<br />sol e a rotina de ser<br />outro dia, por nos ser-<br />vir de sonho, desse nó<br /><br />que é a vida, soma so-<br />ler/te de tudo por ver.<br />e temos que até rever-<br />ter-nos do infinito pó.<br /><br />às vezes, o dia é verso,<br />esse estratégico estrondo<br />em que o coração escondo.<br /><br />às vezes, é o sol se pondo,<br />doutra ilusão, reverso,<br />estar na alegria imerso!<br /><br /><br /><br />Adriano NunesADRIANO NUNEShttps://www.blogger.com/profile/00383391694410580143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-63295313186036399162012-04-24T09:07:35.411-03:002012-04-24T09:07:35.411-03:00Gosto muito deste poema pelo que ele transmite da ...Gosto muito deste poema pelo que ele transmite da confusão mental do apaixonado.<br />Admiro também Drummond ter usado nele palavras comuns, porém qualquer uma dessas orações poderia ser exaustivamente comentada, tão complexas e repletas de jogos que são.João Renatohttps://www.blogger.com/profile/16518022186834962518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-38895493257810705242012-04-24T00:51:43.341-03:002012-04-24T00:51:43.341-03:00"(...)o amor
é isso que você está vendo:
ho..."(...)o amor <br />é isso que você está vendo: <br />hoje beija, amanhã não beija, <br />depois de amanhã é domingo <br />e segunda-feira ninguém sabe <br />o que será."<br /><br />Simples e sábias palavras do nosso querido poeta Drummond.<br /><br />Um abraço, Cicero!Robson Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/16522788318820068319noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-80497772107582235452012-04-23T19:19:36.543-03:002012-04-23T19:19:36.543-03:00Não consigo ler esse poema sem me lembrar deste do...Não consigo ler esse poema sem me lembrar deste do Álvaro de Campos,<br /><br /><br />Se te queres matar, porque não te queres matar? <br />Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida, <br />Se ousasse matar-me, também me mataria... <br />Ah, se ousares, ousa! <br />De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas <br />A que chamamos o mundo? <br />A cinematografia das horas representadas <br />Por actores de convenções e poses determinadas, <br />O circo polícromo do nosso dinamismo sem fim? <br />De que te serve o teu mundo interior que desconheces? <br />Talvez, matando-te, o conheças finalmente... <br />Talvez, acabando, comeces... <br />E de qualquer forma, se te cansa seres, <br />Ah, cansa-te nobremente, <br />E não cantes, como eu, a vida por bebedeira, <br />Não saúdes como eu a morte em literatura!<br /><br />Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente! <br />Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém... <br />Sem ti correrá tudo sem ti. <br />Talvez seja pior para outros existires que matares-te... <br />Talvez peses mais durando, que deixando de durar...<br /><br />A mágoa dos outros?... Tens remorso adiantado <br />De que te chorem? <br />Descansa: pouco te chorarão... <br />O impulso vital apaga as lágrimas pouco a pouco, <br />Quando não são de coisas nossas, <br />Quando são do que acontece aos outros, sobretudo a morte, <br />Porque é a coisa depois da qual nada acontece aos outros...<br /><br />Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda <br />Do mistério e da falta da tua vida falada... <br />Depois o horror do caixão visível e material, <br />E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali. <br />Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas, <br />Lamentando a pena de teres morrido, <br />E tu mera causa ocasional daquela carpidação, <br />Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas... <br />Muito mais morto aqui que calculas, <br />Mesmo que estejas muito mais vivo além...<br /><br />Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova, <br />E depois o princípio da morte da tua memória. <br />Há primeiro em todos um alívio <br />Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido... <br />Depois a conversa aligeira-se quotidianamente, <br />E a vida de todos os dias retoma o seu dia...<br /><br />Depois, lentamente esqueceste. <br />Só és lembrado em duas datas, aniversariamente: <br />Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste; <br />Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada. <br />Duas vezes no ano pensam em ti. <br />Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram, <br />E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.<br /><br />Encara-te a frio, e encara a frio o que somos... <br />Se queres matar-te, mata-te... <br />Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência!... <br />Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?<br /><br />Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera <br />As seivas, e a circulação do sangue, e o amor? <br />Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida? <br />Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem. <br />Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?<br /><br />És importante para ti, porque é a ti que te sentes. <br />És tudo para ti, porque para ti és o universo, <br />E o próprio universo e os outros <br />Satélites da tua subjectividade objectiva. <br />És importante para ti porque só tu és importante para ti. <br />E se és assim, ó mito, não serão os outros assim?<br /><br />Tens, como Hamlet, o pavor do desconhecido? <br />Mas o que é conhecido? O que é que tu conheces, <br />Para que chames desconhecido a qualquer coisa em especial?<br /><br />Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida? <br />Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente: <br />Torna-te parte carnal da terra e das coisas! <br />Dispersa-te, sistema físico-químico <br />De células nocturnamente conscientes <br />Pela nocturna consciência da inconsciência dos corpos, <br />Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências, <br />Pela relva e a erva da proliferação dos seres, <br />Pela névoa atómica das coisas, <br />Pelas paredes turbilhonantes <br />Do vácuo dinâmico do mundo...<br /><br />[os versos maiores ficaram cortados]Chaostrophobiahttps://www.blogger.com/profile/16146120177985604610noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-35532249593483914832012-04-23T16:49:19.399-03:002012-04-23T16:49:19.399-03:00Drummond é de uma honestidade e de uma lucidez ini...Drummond é de uma honestidade e de uma lucidez inigualável. Em cada fase de sua obra, ele se mostra por inteiro. Não se esconde, mas também não se vangloria, e, se humilhando, como Álvaro de Campos também o fez, nós o exaltaremos sempre.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-61235186040177032882012-04-23T08:37:59.580-03:002012-04-23T08:37:59.580-03:00Bardo
Lambe os
Lábios de
Leite
Ser sereia
Delei...Bardo<br /><br />Lambe os <br />Lábios de <br />Leite<br />Ser sereia<br />Deleite<br />Morno<br />Cardo<br />De um<br />BardoAlcione https://www.blogger.com/profile/03366428366540586387noreply@blogger.com