tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post501036126720896926..comments2024-03-15T11:34:24.681-03:00Comments on ACONTECIMENTOS: Mark Twain: sobre a morteUnknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-71461686052141080682007-10-27T13:54:00.000-02:002007-10-27T13:54:00.000-02:00Escrevi um comentário que deve ter-se perdido. Nel...Escrevi um comentário que deve ter-se perdido. Nele dizia que nem toda religião defende a tese da existência e da imortalidade de uma alma individual. Agora acrescento que nem todo religioso tem medo da morte. Ao contrário, alguns até a almejam mais do que qualquer outra coisa. Os hinduístas e budistas [os orientais, e não os ocidentais], p.ex., têm medo de nascer de novo...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-73766944563437212272007-10-25T15:46:00.000-02:002007-10-25T15:46:00.000-02:00Lucas, acho que o medo de que o relacionamento che...Lucas, <BR/>acho que o medo de que o relacionamento chegue ao fim existe porque, como você diz, teme-se a vida com a dor da perda, teme-se a vida sem o relacionamento. Ora, depois da morte, como antes da vida, não há nenhum incômodo a temer, para quem tem a atitude de Mark Twain. Acho que a interpretação do Paulinho está certa: “Por que a preocupação com o fim se, no fim, não mais serei, tudo que sou se aniquilará? Vou postar um poema do meu “A cidade e os livros”, escrito na base de pensamentos epicúrios e estóicos, que fala mais ou menos isso. <BR/>Abraço,<BR/>Antonio CiceroAntonio Cicerohttps://www.blogger.com/profile/16263107813619900521noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-67539678909379951062007-10-25T15:09:00.000-02:002007-10-25T15:09:00.000-02:00só para arrematar, lembrei-me, neste momento, de u...só para arrematar, lembrei-me, neste momento, de uns versos da canção "morre-se assim", parceria de nelson jacobina e jorge mautner, este último responsável pela maravilhosa letra, que clarificam as razões para que nos preocupemos mais com a vida do que com a morte. ei-los:<BR/><BR/>"No cemitério, para se viver, é preciso, primeiro, falecer. <BR/><BR/>Os vivos são governados pelos mortos...<BR/><BR/>Que nada! Os vivos são governados pelos mais vivos ainda!"<BR/><BR/>ser o lobo do lobo do homem. enquanto há tempo para.<BR/><BR/>é isso.<BR/>beijim!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-73717767229902028262007-10-25T13:51:00.000-02:002007-10-25T13:51:00.000-02:00declaração impregnada de ironia, para alertar que ...declaração impregnada de ironia, para alertar que a morte é algo que nos chega, a única coisa que nos vem de certo, inerente, tangente ao processo de vida, de mãos dadas com ela, inevitavelmente. <BR/><BR/>antes de tudo, o silêncio. para depois de tudo, o retorno ao mesmo silêncio.<BR/><BR/>a nossa existência é um hiato em meio à mudez do universo. <BR/><BR/>a morte faz parte do processo de existência, de sua mutação. deveria ser naturalizada, encarada de outra maneira. isso não significa dizer que a sua naturalização nos traria conforto na perda do que nos é querido. não; a sua naturalização nos traria mais tranquilidade para encarar o assunto, colocá-lo de frente, sem rodeios, sem tantos "dedos". há pessoas que nem tocam no tema, como se fosse uma desnatureza. <BR/><BR/>pra finalizar, ao meu ver, a maior sacada da declaração: por que a preocupação com o fim se, no fim, não mais serei, tudo que sou se aniquilará? minha consciência, desativada, como se nunca tivesse sido, como se há bilhões e bilhões de anos sem nunca ter estado: "e quando eu tiver saído/ para fora do teu círculo/ tempo tempo tempo tempo/<BR/>não serei nem terás sido/ tempo tempo tempo tempo".<BR/><BR/>temos, apenas, que nos preocupar com a vida; é ela que devemos temer quando, à mostra, os seus rostos atros, retratos da nossa sordidez e mesquinharia.<BR/><BR/>no mais, do tempo que nos constitui, tirar o sumo melhor, a procura pela satisfação do ser, por sua autonomia, pelo que fará valer a pena esta tão breve existência.<BR/><BR/>beijo, poeta porreta!<BR/>grande carinho!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-17117680663641284432007-10-25T11:31:00.000-02:002007-10-25T11:31:00.000-02:00Caro Antônio,Excelente essa frase, bem ao estilo e...Caro Antônio,<BR/><BR/>Excelente essa frase, bem ao estilo espirituoso do Mark Twain. Mas discordo um pouco do argumento. A inquietação pelo provavel fim de alguma coisa não pode ser medida pela tranquilidade antes de seu início.<BR/>Por exemplo, antes do início de um relacionamento amoroso, dificilmente alguém lamentearia a falta de uma pessoa que nem conhece. Entretanto, tal fato não diminui o medo, uma vez iniciado o relacionamento, de que o mesmo chegue ao fim, nem a dor da perda. O medo da morte está na mesma ordem, e é, de fato, intensificada por não termos memórias pré-natais - não sabemos imaginar a realidade sem o sujeito.<BR/><BR/>uma abraço,<BR/>LucasLucas Nicolatohttps://www.blogger.com/profile/14525082863888278261noreply@blogger.com