tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post5783136637589660435..comments2024-03-15T11:34:24.681-03:00Comments on ACONTECIMENTOS: Os perigos da espontaneidadeUnknownnoreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-17158499806496301012016-10-03T17:46:29.465-03:002016-10-03T17:46:29.465-03:00Caro Cícero, isso me lembra uma comparação que Cab...Caro Cícero, isso me lembra uma comparação que Cabral fazia entre os símbolos da poesia. Ele não gostava do Pégaso, preferia a galinha ou o peru, aves que não voam. "O poeta é o pássaro que tem de andar um quilômetro pelo chão", disse ele. Genial, não ? - abraço !!<br />Ricardohttps://www.blogger.com/profile/07625231492522622985noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-55966102636453469532009-12-06T21:19:56.695-02:002009-12-06T21:19:56.695-02:00Muito bons os exemplos que voce usa. Me lembra de ...Muito bons os exemplos que voce usa. Me lembra de uma maneira que o meu pai tinha de responder aos nossos pedidos, que se colocada em forma de verso daria um enjambement com cara de finta linguística:<br />-Pai, posso ir pro parquinho?<br />-Nao. Tem problema.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-67695331074328382602009-06-05T01:09:43.932-03:002009-06-05T01:09:43.932-03:00Meu nome é Daniela, sou estudante de letras e prof...Meu nome é Daniela, sou estudante de letras e professora de francês. Foi a primeira vez que entrei aqui, por indicação de uma amiga, e gostei muito do seu texto, até porque já estudei intertextualidade e outras teorias. Me senti meio em casa ;-p<br /><br />Espero voltar.<br /><br />Cordialmente,<br />daniela.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-45756621325832088412009-05-23T18:25:59.418-03:002009-05-23T18:25:59.418-03:00Passear por aqui sempre provoca reflexões instigan...Passear por aqui sempre provoca reflexões instigantes acerca de diversos temas... Faz bem também para as almas sonhadoras, como a minha. Abraço alado azul.ANALUKAMINSKI PINTURAShttps://www.blogger.com/profile/16752033766922708724noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-34671781094287968152009-05-21T11:30:41.850-03:002009-05-21T11:30:41.850-03:00Cara, esse assunto é palpitante para mim.
Eu semp...Cara, esse assunto é palpitante para mim.<br /><br />Eu sempre penso sobre isso, porque escrevo poemas. Costumo dizer que estou sempre trabalhando num poema, mesmo quando estou fazendo algo completamente (ou aparentemente) contrário. <br /><br />É como se os versos fossem o resultado de uma interpretação ou uma sei lá o que de tudo o que vivo, presencio, vejo, ouço, leio, faço parte direta ou indiretamente. Mas não como uma cópia simplesmente.<br /><br />Evidentemente há o trabalho sobre essa atividade, a técnica, os recursos... Mas não posso negar que minhas obras têm muito de tudo e todos.<br /><br />Grande Abraço!Robson Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/16522788318820068319noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-91782444706502663242009-05-18T23:17:00.000-03:002009-05-18T23:17:00.000-03:00Por gentileza, Cícero, corrija pra mim?
"de propa...Por gentileza, Cícero, corrija pra mim? <br />"de proparoxítono nome" no lugar de "paroxítono....."<br />ObrigadaAngelahttps://www.blogger.com/profile/11087220580658861905noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-6787535254856813212009-05-18T23:03:00.000-03:002009-05-18T23:03:00.000-03:00Aetano,
Cícero nos colocou (bela, didática e elega...Aetano,<br />Cícero nos colocou (bela, didática e elegantemente) a interrogação sobre nossas cabeças, pelo que dizemos, pintamos, compomos."O quanto de mim sou eu" a frase é tão sábia que pensei(veja só)ter sido de um filósofo grego, desses de proparoxítono nome..rsrsrsAngelahttps://www.blogger.com/profile/11087220580658861905noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-54395055968221267302009-05-18T20:03:00.000-03:002009-05-18T20:03:00.000-03:00Belíssimo texto, Cicero!!!
Angela, eu SUPONHO q a...Belíssimo texto, Cicero!!!<br /><br />Angela, eu SUPONHO q a frase "o mínimo de mim sou eu" seja minha (postada por mim aqui: http://antoniocicero.blogspot.com/2009/03/fernando-mendes-vianna-proclamacao-do.html; e alhures por vários amigos meus rsrs).<br />Digo suponho porque ela me ocorreu de modo - agora estou ciente do quão perigosamente - espontâneo.<br /><br />Abraço, caro Cicero. <br /><br />AetaAetanohttps://www.blogger.com/profile/12423831394078805062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-43717190077194761902009-05-18T16:49:00.000-03:002009-05-18T16:49:00.000-03:00Bem, esta frase: "o mínimo de mim sou eu" que não ...Bem, esta frase: "o mínimo de mim sou eu" que não lembro o autor, pode servir para este "fenômeno". O que é verdadeiramente nosso e não ecos, absorvidos inconscientemente, de outrem? Quanto "de mim, sou eu"? Nas artes plásticas percebe-se isso de forma chamejante.Angelahttps://www.blogger.com/profile/11087220580658861905noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-44956072389370302552009-05-18T16:22:00.000-03:002009-05-18T16:22:00.000-03:00Me passa pela cabeça que tudo o que se cria é cópi...Me passa pela cabeça que tudo o que se cria é cópia. Quando não de uma outrra obra, é cópia da maior de todas, a vida, o mundo (sem tons religiosos, por favor).<br /><br />A vida e as coisas nos afetam e nos penetram. Depois repetimos nossas afecções de forma "original", em justaposições, aglutinações, e qualquer tipo de composição.<br /><br />Mas cade o de fato original? Não há!<br />Tolos são os que vêem nisso motivo para tristeza...<br /><br /><br /><br />Enfim, <br />obrigado pela aula<br /><br />JoãoJoão Tibau Camposhttps://www.blogger.com/profile/06498356406530350063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-62222645348532309202009-05-18T15:27:00.000-03:002009-05-18T15:27:00.000-03:00“AQUELE QUE NÃO ESPERA O INESPERADO NÃO O ENCONTRA...“AQUELE QUE NÃO ESPERA O INESPERADO NÃO O ENCONTRA” ;<br />Prezado Cícero,<br />Deve haver algo em comum entre o que seja inesperado e o que seja impossível. Às vezes o inesperado é só o que está além de nossas vistas (ou diante delas mas acaba despercebido, como você notou), o que jaz em distâncias infinitas e que ao hábito miúdo de pensar e de ser quem somos é mais fácil chamar de impossível. Em que grande medida o impossível não é apenas filho do hábito? Estive, em sonho possível, na nebulosa da Águia, junto aos pilares da criação e lá vi as coisas antes de seus nomes e o impossível ainda era apenas um...sonho, e a memória não mentia e a possibilidade irrestrita de ser era tudo que havia. Acho que o que era lá permanece sendo aquilo que Drummond não desafia nem dá conta (como na “Elegia”) e que a mim também, de volta do/ao sonho, desmonta.<br />Não há nesse “desmonte” o chamado para uma espécie de ato decisivo que seria o desabitar de todo hábito fingidor de uma distância que encobre a urgência e o assombro de existir? O inesperado desmontando o impossível?<br />AbraçoMarcello Jardimhttps://www.blogger.com/profile/00085286913708419262noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-80574613774490271382009-05-18T15:22:00.000-03:002009-05-18T15:22:00.000-03:00os perigos da espontaneidade... a necessidade de t...os perigos da espontaneidade... a necessidade de trabalhar aquilo que chega desprevenido, inesperadamente... lindo, cicero, maravilha, meu poetósofo de primeira!<br /><br />o trabalho com o que nos toma de assalto, o trabalho com o que nos chega inesperadamente, não impede que o poeta seja extremamente emocional nas suas linhas. <br /><br />as pessoas tendem a fazer uma embolação entre estas duas coisas: a pessoalidade, ou seja, a proximidade do poeta, dos seus sentimentos, com o que é dito nos versos e o trabalho não espontâneo, o exercício voluntário, em cima das linhas que se configuram. <br /><br />acredito que o trabalho que ponha em xeque o que vem espontaneamente, o que vem da inspiração, consiga dizer melhor as pretensões do poeta, consiga passar de forma mais íntegra o que intenciona o bardo. excluir a capacidade criativa do poeta, vinda da sua autoconsciência, é colocar a função do poeta aquém dele mesmo. <br /><br />um beijo, meu lindo e benvindo!paulinhonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-62051938704792881102009-05-18T14:20:00.000-03:002009-05-18T14:20:00.000-03:00tu também te espantas
da explosão espontânea
que a...tu também te espantas<br />da explosão espontânea<br />que a ti desponta?fred girautahttps://www.blogger.com/profile/08425530976563421849noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-78744765484630789902009-05-18T10:23:00.000-03:002009-05-18T10:23:00.000-03:00Li o artigo no sábado, na Folha impressa. Gostei m...Li o artigo no sábado, na Folha impressa. Gostei muito!<br />A memória ainda nos atormenta, quando escrevemos, diante da possibilidade de estarmos repetindo alguma idéia ou autor: a angústia de uma possível influência.<br /><br />w.m.carvalhow.m.carvalhohttp://esquinasludicas.blogspot.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-78038474236016331932009-05-18T08:28:00.000-03:002009-05-18T08:28:00.000-03:00Bem lembrado, meu caro. Por via das dúvidas, usare...Bem lembrado, meu caro. Por via das dúvidas, usarei o google antes de publicar qualquer coisa a partir de agora. Forte abraço, Héber.Héber Saleshttps://www.blogger.com/profile/12657019417483203926noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-17712579612165726652009-05-17T23:28:00.000-03:002009-05-17T23:28:00.000-03:00Antonio Cicero, muito prazer.
Acompanho seus arti...Antonio Cicero, muito prazer.<br /><br />Acompanho seus artigos (seriam crônicas? breves ensaios?) pela Folha. Gostei particularmente desses perigos da espontaneidade. De fato, a criação é a solução de problemas, sejam voltados à composição artística ou aos efêmeros incidentes do dia a dia. Considero extremamente criativo o cara que, na falta de luz, troca a lâmpada.<br />Obrigado pelos seus textos,<br />Alaor IgnácioAlaor Ignáciohttps://www.blogger.com/profile/17531329429527516331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-84034975367585294122009-05-17T22:42:00.000-03:002009-05-17T22:42:00.000-03:00Querido Cicero,
que artigo delicioso! A maneira c...Querido Cicero,<br /><br />que artigo delicioso! A maneira como você conduziu e ilustrou o texto é irresistível. <br /><br />Adoro ler sua coluna e já aguardo ansioso o próximo artigo. <br /><br />Fique bem - um beijo grande.Arthur Nogueirahttps://www.blogger.com/profile/03738779141880453135noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-50691203395310089642009-05-17T20:12:00.000-03:002009-05-17T20:12:00.000-03:00Antonio,
Sempre aprendo contigo! Parabéns pelo...Antonio,<br /><br /> Sempre aprendo contigo! Parabéns pelo excelente ensaio!<br /><br /><br /> Eis um novo poema, quase dois sonetos:<br /><br /> <br />***DÚPLICE***<br /><br /><br />Sinto-me só.<br />Tudo me fere.<br /><br /><br />É madrugada.<br />Que vida breve!<br /><br /><br />Ninguém tem dó<br />De mim, de nada.<br /><br /><br />Perdi o rumo<br />Do fado. Fujo<br /><br /><br />De todo sonho,<br />Feito marujo<br /><br /><br />Da terra. Sumo<br />No que suponho.<br /><br /><br />A lida segue<br />Sempre precisa.<br /><br /><br />A solidão<br />Só me pesquisa,<br /><br /><br />Quer que me entregue<br />A tudo em vão.<br /><br /><br />Não me darei<br />Ao verso assim.<br /><br /><br />Não me remeto<br />Ao mesmo fim.<br /><br /><br />Não sei se hei<br />De ter direito<br /><br /><br />Ao meu desejo<br />De estar disperso.<br /><br /><br />Beijos,<br />Cecile.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-66805619786751037052009-05-17T18:57:00.000-03:002009-05-17T18:57:00.000-03:00Caro Antonio Cícero, as minhas desculpas, mas dado...Caro Antonio Cícero, as minhas desculpas, mas dado que poisou uma gralha no soneto que lhe enviei, tomo a liberdade de o reenviar:<br /><br />SONETO PÓS-MODERNO<br /><br /><br />Literalmente obscuros<br />os poemas abstractos<br />são profundos, e são duros<br />(só roídos pelos ratos),<br /><br />pois em vez de parafusos<br />e das solas dos sapatos<br />têm versos abstrusos<br />onde poisam olharapos.<br /><br />Sem qualquer conotação,<br />sem semântica concreta,<br />a raiar a equação<br />do vazio do poeta,<br /><br />dada a pose, tão herméticos,<br />faço poemas heréticos.<br /><br />Domingos da MotaDomingos da Motahttp://fogomaduro.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-72106126955358504672009-05-17T14:28:00.000-03:002009-05-17T14:28:00.000-03:00Antonio Cicero, bom texto.
Adorei a sua percepção...Antonio Cicero, bom texto.<br /><br />Adorei a sua percepção. Concordo. E eu, digo mais, sou adepto do racional 100%. O que não consegue compor a cifra pretendida é desarrazoado e podem dar o nome que quiserem...<br /><br />Um abraço.<br /><br />- Henrique PimentaBAR DO BARDOhttps://www.blogger.com/profile/13954871222353436468noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-4563985469266500432009-05-17T14:17:00.000-03:002009-05-17T14:17:00.000-03:00Noemi,
adorei. Vou pôr um link para ele agora.
B...Noemi,<br /><br />adorei. Vou pôr um link para ele agora.<br /><br />BeijoAntonio Cicerohttps://www.blogger.com/profile/16263107813619900521noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-53494681650709644262009-05-17T13:45:00.000-03:002009-05-17T13:45:00.000-03:00cicero querido,
fiz um bloguinho. chama-se nadaest...cicero querido,<br />fiz um bloguinho. chama-se nadaestaacontecendo.blogspot.com<br /><br />se você quiser, apareça lá.<br /><br />beijo grande,<br />noeminoemihttps://www.blogger.com/profile/05254147277221319292noreply@blogger.com