tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post3006455052231405531..comments2024-03-15T11:34:24.681-03:00Comments on ACONTECIMENTOS: Antoine Emaz: trecho de "Boue" XI / "Lama" XI: tradução de Júlio Castañon GuimarãesUnknownnoreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-11082799486295554462012-03-25T19:38:44.884-03:002012-03-25T19:38:44.884-03:00Perfeitos esses versos...Perfeitos esses versos...Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/14507163843840629291noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-5552677780876110502012-03-23T18:45:21.733-03:002012-03-23T18:45:21.733-03:00pra longe de si mesmo a cada dia...dura realidade ...pra longe de si mesmo a cada dia...dura realidade ou nãoMarcel Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/16320472343440283913noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-12427911407906545612012-03-23T12:41:34.543-03:002012-03-23T12:41:34.543-03:00Oi, Antônio. Lindo poema. Bela tradução. Tomei a l...Oi, Antônio. Lindo poema. Bela tradução. Tomei a liberdade de postar como "um comentário", um texto que escrevi ontem e que, acho que... nada. Identificação, apenas. Sobre problemas, também. <br /><br />SOBRE PROBLEMAS TAMBÉM<br /><br />Parece que as pessoas estão mudando. E eu também quero mudar. Mas ainda são sete horas. Minhas roupas envelhecem, precisam ser substituídas. Por outras que também envelhecerão, mas eu não quero ficar reclamando. Acho que a vida não deveria ser assim, mas é. A minha é. E a de um monte de gente também deve ser. Mas isso não me conforta. Aliás, nada me conforta. No máximo, me distrai. Cubro meus problemas com esmalte. Depois descasca. Escondo meus medos com holofotes acesos de estádio, escolho a dor. Problemas ignorados retornam afiados e te machucam. São facas disfarçadas de colheres. Durmo por causa deles. Mas eles deveriam me acordar. Acompanho o soldado inimigo em fuga. E compartilho com as mulheres da sua vida a esperança do seu retorno. Sua ausência parece ser ameaçadora. E deveria ser apenas calendário e relógio. Não sei o que estou procurando na tevê. Não aceito a tragédia das fotos 3x4. Vejo que há uma diferença desconcertante entre o amor realmente percebido e o vividamente imaginado. Assim como uma pessoa por dentro e uma pessoa por fora. Ambas, ideias presentes na mente de Deus. Ambas a mesma pessoa. Cor de pele por fora, cor de chiclete por dentro. E o amor. Compartilhado até mesmo entre os egoístas. Discutido entre os calados. Sinto a sua presença através de imagens simbólicas, mas não o entendo. O amor. Que não pode ser penhorado. Mas que às vezes sinto recebê-lo a granel. Incidental e frequentemente. Como a repulsa e o preconceito. Coisas a serem desafiadas. Algo como o sorriso perdido de alguém que não encontra aquela única e última peça do quebra-cabeças e não consegue nunca ver a imagem completa. Falta apenas um tijolo do castelo. Ou um pedaço da orelha do Mickey. E mesmo assim, está feliz. Pois percebe que já não tem mais medo de barata. Nem de altura. Lugares fechados, solidão, intimidade. Resta apenas medo de si mesmo. Mas este é um medo com o qual a gente tem que conviver. Uma constante repetição de uma mesma experiência, seu mantra poderia ser “foda-se". Mas é simplesmente “não acredito”.<br /><br />VICTOR CARBONEVictor Carbonehttps://www.blogger.com/profile/13371142310309272373noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-14707321653091632142012-03-23T09:45:55.841-03:002012-03-23T09:45:55.841-03:00Caio,
muito obrigado! Que bom receber uma mensage...Caio,<br /><br />muito obrigado! Que bom receber uma mensagem sua! <br /><br />Também admiro os artistas que você citou. <br /><br />E tanto eu quanto você podemos nos orgulhar de termos também como antepassado o genial pensador, que lutou pelo abolicionismo e contra o obscurantismo, Higino Cunha: seu trisavô e meu bisavô.<br /><br />Envio um grande abraço para o Epifânio e outro para você.Antonio Cicerohttps://www.blogger.com/profile/16263107813619900521noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-4172047471449563822012-03-23T07:35:43.608-03:002012-03-23T07:35:43.608-03:00Eu - admirador dos filmes de Hitchcock, das pintur...Eu - admirador dos filmes de Hitchcock, das pinturas de Monet, das obras de Victor Hugo e da música dos Beach Boys, Bach e Noel Rosa... enfim, da cultura de uma forma geral -, me sinto, no mínimo, muito orgulhoso de ter como bisavô o grande dr. Edison da Paz Cunha e, por que não, de ter como primos de 3a grau você, Antonio, e a apaixonante e intensa Marina Lima.<br /><br />Vocês me inspiram a seguir em frente.<br /><br />Um forte abraço do primo de 19 anos que mora no Ceará.<br /><br />CaioCaio Graco C de Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/04590953807981563871noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-47824708935911003562012-03-23T07:32:56.403-03:002012-03-23T07:32:56.403-03:00Eu - admirador dos filmes de Hitchcock, das pintur...Eu - admirador dos filmes de Hitchcock, das pinturas de Monet, das obras de Victor Hugo e da música dos Beach Boys, Bach e Noel Rosa... enfim, da cultura de uma forma geral -, me sinto, no mínimo, muito orgulhoso de ter como bisavô o grande dr. Edison da Paz Cunha e, por que não, de ter como primos de 3a grau você, Antonio, e a apaixonante e intensa Marina Lima.<br /><br />Vocês me inspiram a seguir em frente. <br /><br />Um forte abraço do primo de 19 anos que mora no Ceará.<br /><br />CaioCaio Graco C de Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/04590953807981563871noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-12640257603411536882012-03-23T00:03:17.475-03:002012-03-23T00:03:17.475-03:00Caro AntÔnio Cícero, segue outro poema que traduzi...Caro AntÔnio Cícero, segue outro poema que traduzi do poeta espanhol Luis Garcia Montero.<br />Com um abraço,<br /><br /><br />Irene<br /><br /><br />¿ Conoces ya la tinta meditativa<br />de la primera luz?<br />Mira el esfuerzo<br />que en la copa más alta del bosque más oscuro<br />raya un momento, avisa y mientras cae<br />forma la claridad.<br />Así comienza el dia.<br />Así también, contigo,<br />cobran todas las cosas<br />um impreciso afán por empezar de nuevo,<br />por ser tu compañia<br />quando el tiempo aparezca.<br /><br />Y no es el mecanismo<br />oxidado de um tren lo que se mueve,<br />ni las maderas de la barca<br />están secas aún. No en todas las historias<br />el tiempo necesita la nostalgia.<br /><br />Pero tiene la luz recuerdos que son nuestros.<br />Van a bajar los dioses de sus libros,<br />Alguien descubrirá que el mundo es navegable,<br />habrá dias y noches, y em la luna<br />de lo ya sucedido<br />respirará la fábula blanca del calendario.<br /><br />¿ Qué haremos de nosotros<br />ahora que los espejos todavia<br />no tienen una sombra que llevarse a sus láminas<br />a contar hasta diez?<br /> ¿ Qué podemos hacer con lo que nos han dado?<br /><br />Como una insinuación, como la piedra<br />interroga al estanque,<br />cae la luz en el sueño de la casa.<br />y la distancia,<br />esa divinidad que medita en el agua<br />de los puertos,<br />vuelve al pasado, busca entre sus mitos<br />un Angel sin heridas,<br />una nueva metáfora,<br />algo que no es tu nombre,<br />pero que yo pronuncio desde el fondo<br />abierto de tus ojos.<br /><br /><br /><br />Irene<br /><br /><br />Conheces a tinta meditativa<br />da primeira luz?<br />Vê o esforço<br />com que uma breve linha,<br />na copa mais alta do bosque mais escuro,<br />nos alerta à medida que cai<br />uma claridade.<br />Assim começa o dia.<br />Assim também, contigo,<br />cobram todas as coisas<br />um vago desejo de começar de novo,<br />para ser tua companhia<br />quando o tempo aparecer.<br /><br />Não é o mecanismo<br />de um trem enferrujado que se move,<br />nem as madeiras da barca,<br />ainda secas. Não são em todas as histórias<br />que o tempo prescinde da nostalgia.<br /><br />Mas a luz tem recordações que são nossas.<br />Baixarão os deuses de seus livros,<br />Alguém descobrirá que o mundo é navegável,<br />haverá dias e noites, e na lua<br />do passado<br />respirará a fábula branca do calendário.<br /><br />O que faremos<br />agora que os espelho<br />não tem uma sombra que levar a suas folhas<br />a contar até dez?<br />O que podemos fazer com o que herdamos?<br /><br />Como uma insinuação, como a pedra<br />interroga a lagoa,<br />cai a luz sobre o sonho da casa,<br />e a distância,<br />essa divindade que medita na água<br />dos portos,<br />retorna ao passado, para buscar entre seus mitos<br />um Anjo sem feridas,<br />uma nova metáfora,<br />algo que não é teu nome,<br />mas que eu pronuncio bem do fundo<br />aberto de teus olhos.<br /><br /><br />Montero L. G. Antologia poética; – Madrid: Castália Editorial, primeira impressão, 2002.Jorge Elias Netohttps://www.blogger.com/profile/03880154631045066070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-10050460847665985932012-03-23T00:02:31.779-03:002012-03-23T00:02:31.779-03:00Caro AntÔnio Cícero, segue outro poema que traduzi...Caro AntÔnio Cícero, segue outro poema que traduzi do poeta espanhol Luis Garcia Montero.<br />Com um abraço,<br /><br /><br />Irene<br /><br /><br />¿ Conoces ya la tinta meditativa<br />de la primera luz?<br />Mira el esfuerzo<br />que en la copa más alta del bosque más oscuro<br />raya un momento, avisa y mientras cae<br />forma la claridad.<br />Así comienza el dia.<br />Así también, contigo,<br />cobran todas las cosas<br />um impreciso afán por empezar de nuevo,<br />por ser tu compañia<br />quando el tiempo aparezca.<br /><br />Y no es el mecanismo<br />oxidado de um tren lo que se mueve,<br />ni las maderas de la barca<br />están secas aún. No en todas las historias<br />el tiempo necesita la nostalgia.<br /><br />Pero tiene la luz recuerdos que son nuestros.<br />Van a bajar los dioses de sus libros,<br />Alguien descubrirá que el mundo es navegable,<br />habrá dias y noches, y em la luna<br />de lo ya sucedido<br />respirará la fábula blanca del calendario.<br /><br />¿ Qué haremos de nosotros<br />ahora que los espejos todavia<br />no tienen una sombra que llevarse a sus láminas<br />a contar hasta diez?<br /> ¿ Qué podemos hacer con lo que nos han dado?<br /><br />Como una insinuación, como la piedra<br />interroga al estanque,<br />cae la luz en el sueño de la casa.<br />y la distancia,<br />esa divinidad que medita en el agua<br />de los puertos,<br />vuelve al pasado, busca entre sus mitos<br />un Angel sin heridas,<br />una nueva metáfora,<br />algo que no es tu nombre,<br />pero que yo pronuncio desde el fondo<br />abierto de tus ojos.<br /><br /><br /><br />Irene<br /><br /><br />Conheces a tinta meditativa<br />da primeira luz?<br />Vê o esforço<br />com que uma breve linha,<br />na copa mais alta do bosque mais escuro,<br />nos alerta à medida que cai<br />uma claridade.<br />Assim começa o dia.<br />Assim também, contigo,<br />cobram todas as coisas<br />um vago desejo de começar de novo,<br />para ser tua companhia<br />quando o tempo aparecer.<br /><br />Não é o mecanismo<br />de um trem enferrujado que se move,<br />nem as madeiras da barca,<br />ainda secas. Não são em todas as histórias<br />que o tempo prescinde da nostalgia.<br /><br />Mas a luz tem recordações que são nossas.<br />Baixarão os deuses de seus livros,<br />Alguém descobrirá que o mundo é navegável,<br />haverá dias e noites, e na lua<br />do passado<br />respirará a fábula branca do calendário.<br /><br />O que faremos<br />agora que os espelho<br />não tem uma sombra que levar a suas folhas<br />a contar até dez?<br />O que podemos fazer com o que herdamos?<br /><br />Como uma insinuação, como a pedra<br />interroga a lagoa,<br />cai a luz sobre o sonho da casa,<br />e a distância,<br />essa divindade que medita na água<br />dos portos,<br />retorna ao passado, para buscar entre seus mitos<br />um Anjo sem feridas,<br />uma nova metáfora,<br />algo que não é teu nome,<br />mas que eu pronuncio bem do fundo<br />aberto de teus olhos.<br /><br /><br />Montero L. G. Antologia poética; – Madrid: Castália Editorial, primeira impressão, 2002.Jorge Elias Netohttps://www.blogger.com/profile/03880154631045066070noreply@blogger.com