tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post2913672330702491586..comments2024-03-15T11:34:24.681-03:00Comments on ACONTECIMENTOS: Nelson Ascher: "Mallarmé"Unknownnoreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-66532212931969699872009-09-05T10:22:58.548-03:002009-09-05T10:22:58.548-03:00Caros Adriano e Cândido,
Entendo a restrição que ...Caros Adriano e Cândido,<br /><br />Entendo a restrição que vocês fazem, mas não compartilho dela. Para mim, quebrar uma palavra no meio, mesmo que seus fragmentos não tenham sentido, é uma radicalização do enjambement, que quebra os versos de tal modo que eles não têm sentido senão em conjunto. No caso do poema do Ascher, acho interessante justamente que a rima se encontre no meio de uma palavra, ironicamente desprezando a convenção da naturalidade (que no fundo é um artifício) em nome da afirmação do artifício (que no fundo é uma convenção superior).<br /><br />AbraçosMarcelo Silvahttps://www.blogger.com/profile/10865756800435440377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-34213707464223663832009-09-03T15:10:06.857-03:002009-09-03T15:10:06.857-03:00Concordo com o Adriano Nunes quanto aos cortes fei...Concordo com o Adriano Nunes quanto aos cortes feitos nos versos sem uma proposta nova para o que resta dessa quebra.<br />Cícero, parabéns pelo blog. vez por outra passo aqui. abraço<br />Cândido.Cândido Rolimhttps://www.blogger.com/profile/04772738731637673440noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-21910703572664466322009-09-03T11:32:42.036-03:002009-09-03T11:32:42.036-03:00É verdade, eu concordo com vocês...
De novo a mi...É verdade, eu concordo com vocês...<br /><br /> De novo a minha vez?<br />eu vou de três<br /><br />Na oito não erro<br />na dois não titubeio<br />a quatro no castigo<br />e ela outra vez<br /><br />Aqui neste bar nunca faço feio<br /><br />Na caçapa do fundo: bola seis<br />As bolas um e sete na do meio<br /><br />agora vocês<br />já foi a minha vez<br /><br />vê se pega de fina ou de permeio<br /><br />nós vamos jogar vidas ou tampinha?<br /><br />o zeca te falou que também vinha?<br /><br />o teleco só me disse talvez<br /><br />o adolfo falou que não faltaria<br />o ernesto disse que hoje não viria<br /><br />então chama o turcão<br /><br />o mané e o alvarez...wilson luques costanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-21959565120469123842009-09-02T18:12:59.362-03:002009-09-02T18:12:59.362-03:00Caro Marcelo Silva,
Só um exemplo a que me refiro...Caro Marcelo Silva,<br /><br />Só um exemplo a que me refiro:<br /><br /><br />"Não vês que outra métrica cuidadosa-<br />Mente se aproxima? Que tudo dosa?"<br /><br /><br />Grande abraço,<br />Adriano Nunes.<br /><br />P.S.: continuemos a amar Ascher e Mallarmé!ADRIANO NUNEShttps://www.blogger.com/profile/00383391694410580143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-35535512101286778862009-09-02T17:51:32.904-03:002009-09-02T17:51:32.904-03:00Este comentário foi removido pelo autor.ADRIANO NUNEShttps://www.blogger.com/profile/00383391694410580143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-12275615568034277582009-09-02T13:46:39.246-03:002009-09-02T13:46:39.246-03:00O poema é belíssimo... e o jogo do poema é estupen...O poema é belíssimo... e o jogo do poema é estupendo.<br /><br />Grato, Cicero.<br /><br />AetaAetanohttps://www.blogger.com/profile/12423831394078805062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-88132798494704600302009-09-02T10:25:54.236-03:002009-09-02T10:25:54.236-03:00Adriano,
Não concordo, quando você dá a entender ...Adriano,<br /><br />Não concordo, quando você dá a entender que, neste poema, “se quebram palavras em versos e eles ficam sem dar um sentido pleno tanto ao verso quebrado quanto ao verso seguinte”. Aqui, o sentido é pleno, mas se encontra no poema como um todo, e exige uma leitura e uma releitura, até que seja encontrado por cada leitor: o que aumenta o encanto do poema, pois corresponde à ideia da perscrutação, de que o próprio poema fala, e remete à poesia de Mallarmé. Desse modo, o poema é mais rico como está, sem pontuação e repleto de enjambements e mesmo de quebras de palavras. O leitor é que deve, através de uma leitura cuidadosa, suprir a pontuação que lhe torne o poema compreensível. Embora o poema seja belíssimo como está, sem pontuação, diferentes pontuações possíveis revelariam sentidos bem precisos para ele. Vou lhe dar um exemplo:<br /><br />Porquanto ao jogo adestre<br />a língua (que, selvagem,<br />condensa-se em linguagem),<br />o ensimesmado mestre<br />perscruta, além das extre-<br />midades, na voragem<br />de estrelas que interagem,<br />uma inscrição rupestre<br />– gravada desde o início<br />na abóbada suprema – <br />que lhe descerra o indício <br />de um verbo que se queima,<br />feito minério físsil,<br />na origem do poema.<br /><br />SaudaçõesMarcelo Silvahttps://www.blogger.com/profile/10865756800435440377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-51207961438114021972009-09-01T20:00:03.040-03:002009-09-01T20:00:03.040-03:00Caro António Cícero,
Belo, excelente poema.
DMCaro António Cícero,<br /><br />Belo, excelente poema.<br /><br /><br />DMDomingos da Motahttp://fogomaduro.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-43671669464660084232009-09-01T13:53:31.934-03:002009-09-01T13:53:31.934-03:00André,
Muito obrigado. Visitei os seus vários blo...André,<br /><br />Muito obrigado. Visitei os seus vários blogs. Gostei de todos e deixei um comentário no http://andrerebelo.blogspot.com/.<br /><br />Abraço grandeAntonio Cicerohttps://www.blogger.com/profile/16263107813619900521noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-91814942487979372642009-09-01T09:42:48.077-03:002009-09-01T09:42:48.077-03:00Querido Antonio Cicero, há muito leio seu blog e a...Querido Antonio Cicero, há muito leio seu blog e acompanho seu trabalho desde que li e ouvi poema seu cantado por sua irmã no álbum O Chamado. Vez ou outra pego seus textos ou textos que você posta aqui e ponho lá no meu blog, sempre dando os devidos créditos, claro. Mas hoje foi diferente: li o maravilhoso soneto Antonio Cicero, escrito por um conterâneo, e resolvi, humildemente, por no blog o que me venho à mente. Não se sinta obrigado a ir lá, mas quis deixá-lo ciente, obviamente, da minha existência e admiração por você. Um abraço. André Rebelo.André Rebelohttps://www.blogger.com/profile/06992944047087192236noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-58610555705988948762009-09-01T09:28:22.284-03:002009-09-01T09:28:22.284-03:00Drei Träume georg trakl
Mich däucht, ich träu...Drei Träume georg trakl<br /><br />Mich däucht, ich träumte von Blätterfall,<br />Von weiten Wäldern und dunklen Seen,<br />Von trauriger Worte Widerhall -<br />Doch konnt'ich ihren Sinn nicht verstehn.<br /><br />Mich däucht ich träumte von Sternenfall,<br />Von blasser Augen weinendem Flehn,<br />Von eines Lächelns Widerhall -<br />Doch konnt'ich seinen Sinn nicht verstehn.<br /><br />Wie Blätterfall, wie Sternenfall,<br />So sah ich mich ewig kommen und gehn,<br />Eines Traumes unsterblicher Widerhall,<br />Doch konnt'ich seinen Sinn nicht verstehn.<br /><br /><br />Três Sonhos trad. João Barrento<br /><br />Vi-me num sonho de folhas caindo,<br />De lagos escuros num bosque perdido,<br />De tristes palavras ecoando -<br />Mas não sabia entender-lhes o sentido.<br /><br />Vi-me num sonho de estrelas caindo,<br />De preces chorosas num olhar ferido,<br />De um sorriso que vinha ecoando -<br />Mas não sabia entender-lhe o sentido.<br /><br />Como estrela caindo, folha tombando,<br />Assim me via num vai-vem perdido,<br />Eternamente esse sonho ecoando -<br />Mas não sabia entender-lhe o sentido.Climacushttps://www.blogger.com/profile/16930373847103447122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-75580746092220560872009-09-01T09:13:01.030-03:002009-09-01T09:13:01.030-03:00Cicero,
Muito bom. Remete-nos à própria estrutur...Cicero,<br /><br /><br />Muito bom. Remete-nos à própria estrutura poética de Mallarmé, apesar de que sou bastante receioso quando se quebram palavras em versos e elas ficam sem dar um sentido pleno tanto ao verso quebrado quanto ao verso seguinte. Creio que sou muito exigente quanto essa técnica, mas nem por isso o poema deixa de ser belo.<br /><br /><br /><br /><br />Abraço forte,<br />Adriano Nunes.ADRIANO NUNEShttps://www.blogger.com/profile/00383391694410580143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4784026675001070232.post-3871631512970063092009-08-31T23:16:13.671-03:002009-08-31T23:16:13.671-03:00a língua condensada em linguagem, desde as caverna...a língua condensada em linguagem, desde as cavernas. que beleza este poema de ascher.nydia bonettihttps://www.blogger.com/profile/05374121525156349702noreply@blogger.com