O fim da vida
Conhece da humana lida
a sorte:
o único fim da vida
é a morte
e não há, depois da morte
mais nada.
Eis o que torna esta vida
sagrada:
ela é tudo e o resto, nada.
CICERO, Antonio. "O fim da vida". In:_____. Porventura. Rio de Janeiro: Record, 2012.
5 comentários:
Caro Cícero, belíssimo poema!
Posso importuná-lo com um poema simples, sem maiores pretensões?
Fé há que se tê-la,
Ou tudo torna-se nada.
Acenda uma vela,
E o nada torna-se tudo.
Defesa contra o absurdo.
Saudações!
Antônio Cícero, belíssimo condensar assim a vida....abraços
Fico feliz por você ter gostado, Fabiana! Obrigado por me ter dito!
Beijos
Muito lindo o poema! Espero te-lo compreendido, não sei se minha cabeça de universitária foi treinada para tal feito, mas muito obrigada pela obra!
Obrigaod, Geisa,
fico feliz! Acho que você o compreendeu sim!
Abraços
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